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Hoje fui interpelado por um mensageiro do amor
pelo menos assim se intitulou.
Falou-me tão suavemente de sensações
dispêndios de energia
e desígnios
que não vislumbro há já tanto tempo...
Contou-me histórias (ou seriam estórias?)
de vidas passadas e futuras (como se as conhecesse!)
Assegurou-me que os céus haviam descido à Terra
e que a excepcionalidade se havia fundido com o quotidiano.
Rude vilão!
Pudesse eu acreditar no que sussuras ao meu ouvido
e acabaria como todos os marinheiros:
enleados por um qualquer canto de sereia até à perdição.
Sugado.
Despojado.
Vazio.
1 comentário:
A foto que colocaste no post não é a da Sereia de Copenhaga, mas com algumas vestimentas?
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